sábado, 9 de maio de 2009


Amigo fiel

Ruth, olhou em sua caixa de correio, mas só havia uma carta. Pegou-a e olhou-a antes de abri-la. Mas logo parou, para observar com mais atenção. Não havia selo nem marcas do correio, somente seu nome e endereço. Ela decidiu ler a carta:

"Querida Ruth. Estarei próximo de sua casa, no sábado à tarde, e passarei para visitá-la. Com amor, Jesus." As mãos da mulher tremiam quando colocou a carta sobre a mesa.

"Porque o Senhor vai querer visitar-me? Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer-lhe..." - pensou.

Preocupada, Ruth recordou o vazio reinante nas estantes de sua cozinha. "Ai, não!, não tenho nada para oferecer-lhe. Terei que ir ao mercado e comprar alguma coisa para o jantar. " Ruth abriu a carteira e colocou o conteúdo sobre a mesa: US 5,40."

"Bom, comprarei pão e alguma outra coisa, pelo menos." Ruth colocou um abrigo e se apressou em sair. Um pão francês, um pouco de peru e uma caixa de leite... Ruth ficou somente com US 0,12 que deveriam durar até a segunda-feira.

Mesmo assim, sentiu-se bem e saiu a caminho de casa, com sua humilde compra debaixo de um dos braços.

- Olá, senhora, pode nos ajudar? Ruth estava tão distraída pensando no jantar, que não viu as duas pessoas que estavam de pé no corredor. Um homem e uma mulher, os dois vestidos com pouco mais que farrapos.

- Olhe, senhora, não tenho emprego. Minha mulher e eu temos vivido ali fora na rua. Bom, está fazendo frio e estamos sentindo fome. Se a senhora pudesse nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos...

Ruth olhou para eles com mais cuidado. Estavam sujos e tinham mal cheiro e, francamente, ela estava segura de que eles poderiam conseguir algum emprego se realmente quisessem.

- Senhor, eu queria ajudar, mas eu mesma sou uma mulher pobre. Tudo que tenho são umas fatias de pão, mas receberei um hóspede importante para esta noite e planejava servir isso a Ele.

- Sim, bom, sim senhora, entendo... De qualquer maneira, obrigado respondeu o homem. O pobre homem colocou o braço em volta dos ombros da mulher, e os dois se dirigiram para a saída. Ao vê-los saindo, Ruth sentiu um forte pulsar em seu coração.

- Senhor, espere! O casal parou e voltou à medida que Ruth corria para eles e os alcançava na rua - Olhem, querem aceitar este lanche? Conseguirei algo para servir ao meu convidado - dizia Ruth, enquanto estendia a mão, com o pacote do lanche.

- Obrigado, senhora, muito obrigado. - Obrigada, disse a mulher. Foi aí que Ruth pôde perceber que a mulher tremia de frio. - Sabe, tenho outro casaco em minha casa, tome este - ofereceu Ruth. Ela desabotoou o próprio casaco e o colocou sobre os ombros da mulher. Sorrindo, voltou a caminho de casa... sem casaco e sem nada para servir a seu convidado.

- Obrigado, senhora, muito obrigado - despediu-se, agradecido, o casal Ruth estava tremendo de frio quando chegou à porta de casa. Agora não tinha nada para oferecer ao Senhor. Procurou a chave rapidamente na bolsa, enquanto notava outra carta na caixa de correio. "Que raro, o carteiro nunca vem duas vezes em um dia" - pensou. Ela então apanhou a carta e abriu-a: "Querida Ruth. Foi bom vê-la novamente. Obrigado pelo delicioso lanche e pelo esplêndido casaco. Com amor, Jesus."

O ar estava frio, porém, ainda sem se gasalhar, Ruth nem percebeu.

Se ama a Jesus, envie esta mensagem a seus amigos. Isto é verdade, ainda que não seja supersticioso.

"Nem sempre Deus chega nos momentos em que a gente quer, mas ELE nunca chega atrasado!"

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