sábado, 7 de fevereiro de 2009

Me entreguei

Me entreguei demais, não pensei no ontem, nem mesmo no depois.
Fiz de tudo para não acontecer, mas um sorriso nos lábios, abraços foram palavras, gestos e carinhos acompanhados por seus passos, louca e alucinada, me perdi no som dos seus gemidos. Apeguei-me repentinamente a você.
E agora? Sinto sua falta, mas….Tenho medo e preciso parar para não sofrer mais do que estou sofrendo, lutando para aumentar esse sentimento de vontade, de desejo e por conseqüência decepção.
Queria nesse momento ser uma rocha Para não ter sentimentos e não sentir doer.
Passado apenas um mês e com tantas histórias, comecei a pensar. No vazio de uma cama quente, após um belo ato de amor, a ausência ao acordar, e não saber o destino. Não poder escutar a voz e esperar por um ocasional momento. Como já vivi isso uma vez.
E como sempre, vem a solidão. Um estado interior que não depende da distância , um vazio que invade. Você já tem traçado e firmado seu destino, sua vida, suas companhias. Eu, ao contrário, sou levada pelas “oportunidades”, necessidades, meu destino é incerto, meu trajeto desalinhado, não sei para conde vou e nem quando irei. Um dia sei que vou parar. Minha maneira de ser totalmente mista, esconde os verdadeiros sentimentos, uma imensa fragilidade de mulher com alma de menina, escondida pelas conseqüências e necessidades do dia a dia chamado “vida”.
Hoje me considero como as fazes da lua… Sorridente, tristonha, calada, falante, extrovertida, introvertida, verdadeira e verdadeira, misteriosa, um livro aberto, louca, normal, boa, ruim, sincera e sincera, carinhosa, fria, nervosa, calma. O oposto de um lado, um lado de um oposto, duas em uma, um milhão em duas, Água, terra fogo e ar! Porém, humana. Só quero que tenha certeza: “sou verdadeira”

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