sábado, 14 de março de 2009

MÃE NATUREZA (3)

O mar bate nas escarpas
Estrondoso, furioso.
Ondas enormes,
Vagalhões imensos,
Que com sua espuma
A todo o canto
A borrifar,
Estouram...

A lua cheia no céu
A tudo observa de longe,
E põe-se a iluminar
Toda a fúria do mar.

A tempestade
Deixa as gotas caírem
Sobre toda aquela imensidão
De água salgada.

O farol,
Na quietude do lugar,
Também se coloca
A iluminar
Toda a fúria do mar.

E este ruge, avança,
Cresce, explode,
Volta,
E reinicia o seu ciclo...

A mãe natureza
A tudo assiste,
Com benevolência.
E com sapiência,
Aguarda...

E a fúria vai se aplacando.
O mar, calmo vai se tornando
Até só restar um borbulhar
Que na rocha vai se quebrar.

A lua, lá no céu, sorri...
E a tudo
Continua a iluminar.
As estrelas,
Pontinhos brilhantes no céu,
Põe-se à piscar.

A tempestade
Foi-se embora,
Deixando um céu
Límpido e claro.

O farol, em cima das rochas,
Continua o seu trabalho.
Avisar, incansavelmente,
Aos marinheiros
O perigo que há
Naquelas rochas
Belas, altivas
Com suas escarpas
Elevando-se em direção ao céu.

E a mãe natureza, sorri...
Sorri complacente,
E bendiz a cada um
Destes seus filhos,
Que por ela
São abençoados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário