sábado, 14 de março de 2009

PERDÃO DA NATUREZA

As flores desabrocham, exalam seu perfume, sem nada pedirem em troca.
O sol a tudo ilumina, sem nada pedir em troca.
A chuva irriga as plantações, limpa a atmosfera, sem nada pedir em troca.
A natureza nos provê com tudo aquilo que necessitamos, sem nada pedir em troca.
E nós caminhamos...
Sôfregos, intolerantes... Predadores que não respeitam a nada ou a ninguém.
E assim, caminhamos...
Temos o alimento que a natureza nos oferece; temos a água que a natureza nos oferece; temos o calor do sol que a natureza nos oferece.
Mas caminhamos pela vida, fazendo o quê? Destruindo a tudo que nos rodeia, para saciar nosso orgulho e nossa vaidade.
Mas a mãe natureza, benevolente, perdoa nossos atos, nosso vandalismo, nossa falta de bondade, nosso pouco caso pelo mundo que nos rodeia.
Ela nos perdoa... E continua nos provendo com tudo aquilo que esse pobre e frágil corpo necessita.
Deus, por sua vez, nos olha como crianças travessas e também nos perdoa.
Então, se somos criaturas tão falhas, tão prepotentes, tão fracas espiritualmente, por que não podemos perdoar também?
E se pensarmos bem, perdoar "o quê" ou a "quem"?
Quem somos nós, tão imperfeitos, para nos acharmos no direito de nos sentirmos magoados ou ofendidos?
Quantas vezes já magoamos ou ofendemos alguém?
Ah! Como poderíamos tornar a nossa vida "simples"!
Uma vida onde seríamos só doação, só coração.
Como uma flor, embelezaríamos o mundo com o nosso amor.
Como o sol, iluminaríamos o mundo com o nosso sorriso.
Como a chuva, irrigaríamos os corações com fraternidade, amizade e sinceridade.
E, como filhos de Deus que somos, aprenderíamos com Ele a esquecer, a sequer perceber, as pretensas faltas cometidas pelos nossos irmãos.
Que Deus, em sua infinita bondade e justiça, abençoe a cada um de vocês com a força, a coragem e o amor.
E que cada um possa aprender a caminhar pela vida, com o coração a cantar pela alegria de viver.

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