Levado pela brisa, hei-de ir um dia,
Assim junto de ti, devagarinho,
E recitar-te, como quem cicia,
O meu poema, feito de carinho!
Ao acordares, escutando a poesia,
Estendes-me o teu rosto de mansinho;
E enquanto a minha mão te acaricia,
Em paga, me darás terno beijinho.
Voltas a adormecer depois, e então,
Vais sonhar que não sou mera ilusão,
E eu fico a contemplar o teu sorriso!
Enternecido, eu vou também sonhar,
Que por breves instantes fui parar
Na tua companhia… ao Paraíso!
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