sexta-feira, 6 de março de 2009



O Brilho da tua Alma

O brilho da tua alma, eu nem duvido,

- Tão fulgurante ele é -, de onde é que vem!

É o brilho das estrelas reflectido

No puro diamante que ela tem.

Por tal fulgor me sinto eu atraído,

Qual mariposa, pela luz também;

Pelo fototropismo compelido,

Desse teu resplendor sendo refém.

Nessa atracção fatal, alucinante,

Pairando numa dança delirante

Vivo da emanação desse calor!

E se a ausência da luz é escuridão,

Nunca apartes de mim esse clarão,

Que eu ficava sem vida, ó meu Amor!...

Nenhum comentário:

Postar um comentário