No deserto que foi a minha vida
Surgiste como oásis verdejante;
A cristalina água que é bebida,
Saciando, alquebrado o caminhante.
Eu estava como árvore ressequida
Num desfalecimento angustiante;
Trânsfuga de mim próprio, sem guarida,
Afugentado, numa senda errante!
Mas dessa terra, de lonjura imensa,
Com essa tua afável benquerença,
Te abeiraste de mim, tão fascinante…
Minha vida ganhou novo fulgor,
Em meu redor, ouvindo hinos de Amor,
Num belo ressurgir inebriante!
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