sexta-feira, 6 de março de 2009

Quimera


Há noite à nossa volta, e o luar,

Espreitando entre a folhagem que estremece,

Sentindo-se o riacho, a murmurar,

Que em doce encantamento me adormece!

Que saudades, meu Deus, ao recordar,

Esses momentos em que tudo esquece;

Estranho sortilégio o teu olhar,

Que irradia candura e me enternece.

E quanto tempo assim eu ficaria?

Horas sem fim, talvez eternamente…

No tal enlevo de alma que se sente!

É sonho? É quimera? É fantasia?!

Jamais o saberei dizer ao certo,

Mas sei que sou feliz, quando estás perto…

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