Há noite à nossa volta, e o luar,
Espreitando entre a folhagem que estremece,
Sentindo-se o riacho, a murmurar,
Que em doce encantamento me adormece!
Que saudades, meu Deus, ao recordar,
Esses momentos em que tudo esquece;
Estranho sortilégio o teu olhar,
Que irradia candura e me enternece.
E quanto tempo assim eu ficaria?
Horas sem fim, talvez eternamente…
No tal enlevo de alma que se sente!
É sonho? É quimera? É fantasia?!
Jamais o saberei dizer ao certo,
Mas sei que sou feliz, quando estás perto…
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